• Críticas e indicações,  Filmes

    Paraíso Perdido

    De volta ao cinema desde Cavalinho Azul (1984), Erasmo Carlos surge em frente às cortinas iluminadas pelo neon e nos convida para esquecer quem somos e passar duas horas no cabaré Paraíso Perdido (2018),  filme escrito e dirigido pela cineasta Monique Gardenberg (também responsável por Benjamin(2003) – a menos terrível entre as adaptações dos livros do Chico Buarque), e agora disponível no serviço de streaming.Imã (vivida pelo cantor Jaloo) sofre agressões de intolerância na porta do local. Resta saber se o tratamento dado a ela pelo filme também não foi transfóbico, pois há uma necessidade de reforçar o gênero masculino da personagem que aos 20 anos se diz feliz. Fica evidente a hipocrisia e o preconceito do…