• Críticas e indicações,  Seriados,  Televisão

    Série Vozes do PAN traz cinco mulheres da Amazônia para falar de produção artística

    A vivência capaz de transbordar as definições de artista com deficiência, a cena LGBTQIA+, ser mulher e nortista estão entre os assuntos da segunda temporada. Todos os episódios da segunda temporada do Vozes do PAN já estão disponíveis, com acesso gratuito, pela plataforma independente Panplay (www.panplay.com.br). A produção assinada pelo Potências das Artes no Norte (PAN) traz cinco artistas e produtoras da Amazônia que, a partir de suas vivências e trajetórias artísticas, falam sobre a cena LGBTQIA+ em Manaus, ser mulher e artista nortista, entre outros temas que incluem arte, política, formação e processos de criativos. No primeiro episódio, a artista, produtora e palhaça Ananda Guimarães fala sobre sua vivência…

  • Críticas e indicações,  Seriados,  Televisão

    Xógum: A Gloriosa Saga do Japão (Shogun)

    Publicado originalmente na newsletter para assinantes do financiamento coletivo do Feito por Elas. Para contribuir, assine aqui. Assisti à primeira temporada da série Xógum: A Gloriosa Saga do Japão (Shogun, 2024), criada por Rachel Kondo e Justin Marks, adaptada do livro de mesmo nome de James Clavell, publicado originalmente em 1975. A trama é protagonizada por John Blackthorne (Cosmo Jarvis), um piloto inglês trabalhando em uma embarcação holandesa que chega à costa do Japão, furando o bloqueio dos portugueses, os únicos que faziam trocas comerciais no país no século XVI. Nesse momento o Japão está sem um governante, uma vez que o último faleceu, deixando um herdeiro ainda criança, que precisa ser protegido para chegar à idade adulta.…

  • Notícias

    Mostra A Mulher da Luz Própria celebra obra e trajetória de Helena Ignez em BH

    Helena Ignez, um dos nomes mais revolucionários do cinema brasileiro, ganha sua primeira retrospectiva integral como diretora na Mostra A Mulher da Luz Própria. Pela primeira vez, todos os filmes que dirigiu serão exibidos em uma única mostra, acompanhados por obras em que atuou e títulos que marcaram sua trajetória. Atriz de filmes icônicos como O Bandido da Luz Vermelha, O Padre e a Moça e A Mulher de Todos e parceira de criação de cineastas que transformaram a linguagem cinematográfica, Helena também construiu uma trajetória autoral como diretora. Entre os anos 1960 e 1970, ela revolucionou a relação entre corpo e câmera e construiu uma filmografia singular, agora reunida nessa retrospectiva…

  • Cinema,  Críticas e indicações,  Filmes

    O Melhor Amigo (2024)

    Não vou mentir que um dos pensamentos que ficaram comigo depois de assistir a O Melhor Amigo, novo trabalho do diretor Allan Deberton, foi que precisamos de um musical jukebox com o repertório da dupla Michael Sullivan e Paulo Massadas. O momento do filme que foi responsável por isso é rápido, mas resume bem o quanto o longa é feliz ao celebrar o melhor do nosso cancioneiro popular em um musical vibrante, mesmo quando se fecha no escuro de uma boate. Na cena em questão, a música Retratos e Canções (sucesso de Sandra Sá nos anos 1980) é cantada em um karaokê e, como as grandes músicas compostas por Sullivan e Massadas, parece…

  • Notícias

    Mostra Mestras do Macabro: As Cineastas do Horror ao Redor do Mundo no CCBB SP e RJ

    A mostra começa no dia 20 de março no CCBB São Paulo e exibe 28 filmes de horror dirigidos por mulheres de diferentes países Entre os dias 7 de março a 14 de abril no Rio de Janeiro e 20 de março e 21 de abril em São Paulo, o CCBB recebe a mostra Mestras do Macabro: As Cineastas do Horror ao Redor do Mundo, composta por uma retrospectiva de 28 longas-metragens de horror dirigidos por mulheres de diversas nacionalidades, além de atividades extras como debates e sessões comentadas, tudo isso de forma gratuita.  Mestras do Macabro traz um panorama histórico do gênero de horror, com filmes realizados entre 1971 e 2023, destacando…

  • Notícias

    Filmes realizados por Mulheres são os destaques de Março na Filmicca

    A Filmicca acaba de anunciar as estreias de Março de 2025 com uma seleção de diversos filmes realizados por mulheres, com destaque para obras como Tanta Água, drama uruguaio realizado por Ana Guevara e Leticia Jorge e Lobo e Ovelha, da diretora afegã Shahrbanoo Sadat, além de curtas asiáticos de jovens diretoras como o taiwanês Um Dia de Verão, o coreano 14 de Maio e o japonês Ela Se Foi. O inédito filme argentino Clara se perde no bosque, de Camila Fabbri, estreia na sexta-feira, dia 7 de Março. Exibido no prestigioso Festival de San Sebastián, o longa segue a personagem do título, Clara, que está saindo da cidade para…

  • Notícias

    Chantal Akerman é destaque no Sesc Digital

    A partir de 6 de março, o Sesc Digital recebe em sua programação uma homenagem a Chantal Akerman, na Semana Internacional da Mulher, com seis longas-metragens significativos da carreira da cineasta belga. O serviço de streaming gratuito do Sesc São Paulo pode ser acessado em todo o país, pelo site sesc.digital ou por meio do aplicativo Sesc Digital, disponível para download nas lojas Google Play e App Store.  Diretora, roteirista, atriz e professora de cinema, Chantal Akerman (1950-2015) vem de uma família de judeus remanescentes do holocausto polonês. Sua mãe, única sobrevivente do massacre, tornou-se uma figura central em sua obra, influenciando profundamente seus filmes e sua visão artística. Em seu primeiro longa-metragem de ficção, Eu, Tu, Ele,…

  • Cinema,  Críticas e indicações,  Filmes

    O Macaco (2025)

    Em letras chamativas, o cartaz nacional de O Macaco (The Monkey) destaca os nomes de Osgood Perkins (diretor e roteirista), Stephen King (autor original) e James Wan (produtor), um trio que costuma remeter ao gênero do horror. A publicidade brasileira do filme faz coro, indica que é um “terror repleto de humor macabro e mortes surreais”, frase que, embora acertada em algumas partes, também foi o fermento para a decepção de muitas pessoas. Se a onda de terror elevado, horror psicológico, entre outros termos utilizados, quase colocou o gênero como algo menos digno, dando a algumas obras o rótulo de suspense, drama ou qualquer outro, como se o terror não…

  • Cinema,  Críticas e indicações,  Filmes

    Mickey 17 (2025)

    “Dizem que dão emprego para aquele rio de pessoas que segue para o norte. O presidente Donner é a favor deles. Os trabalhadores são mais descartáveis do que escravos. Eles inspiram fumaça tóxica, bebem água contaminada ou são feridos em máquinas sem proteção… Não importa. São fáceis de substituir: milhares de desempregados para cada vaga”. (A Parábola do Semeador, de Octavia E. Butler, p. 402) Assistir Mickey 17, novo filme do cineasta coreano Bong Joon-ho, na mesma semana em que li A Parábola do Semeador, livro de Octavia Butler, foi uma confluência (e coincidência) bastante apropriada. O livro foi publicado em 1993 e reflete muitas das angústias da época, e…

  • Cinema,  Críticas e indicações,  Filmes

    Nazismo e perseguição a identidades LGBTQIA+ no cinema

    Publicado originalmente na newsletter para assinantes do financiamento coletivo do Feito por Elas. Para contribuir, assine aqui. Tenho assistido com estupefação, como quase todo mundo, as tomadas de decisão de Donald Trump, novamente ocupando a cadeira da Casa Branca. Nem vou falar do horror que são os descalabros do Elon Musk. Mas uma das coisas que mais têm me afetado é ver as notícias sobre a perseguição de identidades transgênero pelo governo. Primeiro o secretário de Estado Marco Rubio proibiu a emissão de passaportes com identidade retificada para pessoas transgênero. Eu vi muita gente apavorada no bluesky, constatando que ou utiliza o nome morto e o gênero designado no nascimento, ou está virtualmente presa…