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    10 filmes de terror e suspense com protagonistas mulheres

    Além do nosso mais recente podcast, o tradicional Especial de Dia das Bruxas, como fechamento do mês de outubro montamos esta lista de filmes de terror e suspense com protagonistas mulheres, para tremer de medo ao assistir na plataforma de streaming do Telecine – desta vez tirando as crianças da sala! O gênero carrega um estigma negativo de tramas misóginas com muito sangue e punição injusta: resta observar se esse estereótipo aparece nos  exemplos aqui selecionados. Confira a lista: As Boas Maneiras (2017), escrito e dirigido por Juliana Rojas e Marco Dutra Protagonizado por Isabél Zuaa e Marjorie Estiano, o premiado As Boas Maneiras trata de um tema inusitado para…

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    [43ª Mostra de São Paulo] Bille (2018)

    Esta crítica faz parte da cobertura da 43ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, que ocorre entre 17 e 30 de outubro na cidade. Durante a década de 1930, a menina Bille (apelido de Sibilla) morava com sua Mãe (Elina Vane) e seu Pai (Arturs Skrastins) em um cortiço na cidade de Riga, na Letônia. O Pai bebia demais e colocava a culpa de sua pobreza na Mãe, que, por ter medo de multidões, não trabalhava fora. A Mãe, que já havia sido assistente de uma modista, colocava a culpa, por sua vez, no nascimento de Bille (Ruta Kronberga). “Tudo seria diferente sem Bille”. Com direção de Inara Kolmane…

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    [43ª Mostra de São Paulo] A Fera e a Festa (La Fiera e la Fiesta, 2019)

    Esta crítica faz parte da cobertura da 43ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, que ocorre entre 17 e 30 de outubro na cidade. Vera (Geraldine Chaplin) é uma atriz que chega à República Dominicana para realizar um sonho: reencontrar seus amigos do mundo do cinema, entre eles Henry (Udo Kier), para que possam […] ...

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    [43ª Mostra de São Paulo] A Fera e a Festa (La Fiera e la Fiesta, 2019)

    Esta crítica faz parte da cobertura da 43ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, que ocorre entre 17 e 30 de outubro na cidade. Vera (Geraldine Chaplin) é uma atriz que chega à República Dominicana para realizar um sonho: reencontrar seus amigos do mundo do cinema, entre eles Henry (Udo Kier), para que possam gravar um roteiro inédito. Trata-se do musical A Fera e a Festa, escrito pelo cineasta dominicano Jean-Louis Jorge, que faleceu em 2000. Acontece que Jorge realmente existiu e partiu dos diretores do filme, Laura Amelia Guzmán e Israel Cárdenas, a ideia de adaptar o roteiro dele. Ou seja, A Fera e a Festa é o…

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    [43ª Mostra de São Paulo] Mr. Jones (2019)

    Esta crítica faz parte da cobertura da 43ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, que ocorre entre 17 e 30 de outubro na cidade. Agnieszka Holland, cineasta polonesa cujo pai era judeu, tem uma filmografia que reiteradamente se volta à II Guerra Mundial como seu objeto, de Colheita Amarga (Bittere Ernte, 1985), passando por Filhos da Guerra (Europa, Europa, 1990) até Na Escuridão (In Darkness, 2011). Todos esses filmes são debatidos no podcast Feito por Elas #o1 Agnieszka Holland, justamente sobre a diretora. Em Mr. Jones, com o roteiro de Andrea Chalupa, a diretora retrocede para a época que antecede esse evento histórico, para, dessa vez, abordar a União…

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    [43ª Mostra de São Paulo] Honeyland (2019)

    Esta crítica faz parte da cobertura da 43ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, que ocorre entre 17 e 30 de outubro na cidade. Roteirizado e dirigido por Tamara Kotevska e Ljubomir Stefanov, Honeyland é um documentário que mergulha na rotina de Hatidze, uma mulher que vive isolada em uma aldeia no interior da Macedônia, morando com sua mãe em uma casa de pedra. O filme, vencedor do Grande Prêmio do Júri da seção World Cinema de documentários no Festival de Sundance e o candidato da Macedônia do Norte a uma vaga no prêmio de Melhor Filme Estrangeiro no Oscar, destaca a forma de subsistência de sua protagonista, que…

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    [43ª Mostra de São Paulo] Sugestões de filmes

    Estamos entrando na segunda semana de Mostra Internacional de Cinema de São Paulo. Se você não sabe ainda o que assistir, separei alguns filmes dirigidos, roteirizados ou protagonizados por mulheres como sugestão. Confira a lista: Babenco- Alguém Tem Que Ouvir o Coração e Dizer Parou (2019), dirigido por Barbara Paz Vencedor do prêmio de melhor documentário sobre cinema no Festival de Veneza, trata da vida do cineasta Hector Babenco. Quando será exibido: Sexta-feira, 25/10 CINEARTE 1 19:15 Cães do Espaço (Space Dogs, 2018), dirigido por Elsa Kremser e Levin Peter Documentário que traça um paralelo entre os animais utilizados durante a corrida espacial e os cachorros que vivem hoje nas…

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    [43ª Mostra de São Paulo] System Crasher (2019)

    Esta crítica faz parte da cobertura da 43ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, que ocorre entre 17 e 30 de outubro na cidade. Bernadette acha seu nome muito pomposo e por isso atende por “Benni”. Logo na primeira cena a vemos recoberta de hematomas em um exame médico. A garota, que costuma ter um comportamento agressivo, é um problema para os adultos ao seu redor: a mãe não a cria porque tem medo dela, já passou por um sem número de centros de acolhimento e lares coletivos e foi expulsa de tantas escolas que agora nenhuma quer aceitá-la. Ela grita, xinga, quebra coisas e bate em crianças em…

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    [43ª Mostra de São Paulo] Uma Colônia (Une Colonie, 2018)

    Esta crítica faz parte da cobertura da 43ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, que ocorre entre 17 e 30 de outubro na cidade. Vindo na esteira de filmes como Quase Dezoito (Edge of Seventeen, 2016), e Oitava Série (Eight Grade, 2019), Uma Colônia é um filme de coming of age que tem essa proposta de tratar a adolescência com mais proximidade e realismo do que filmes de gerações passadas. A diretora e roteirista Geneviève Dulude-De Celles é a responsável pela obra, cuja protagonista Mylia (Emilie Bierre) é uma garota que ingressou no ensino médio e por isso trocou de escola. Agora tem que lidar com sua própria timidez…

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    [43ª Mostra de São Paulo] Merata: Como Minha Mãe Descolonizou a Tela (Merata: How Mum Decolonised the Screen, 2019)

    Esta crítica faz parte da cobertura da 43ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, que ocorre entre 17 e 30 de outubro na cidade. Merata Mita foi uma mulher fascinante. Além de ativista, vocálica quando se tratava, principalmente, das questões de gênero e dos direitos indígenas, foi a primeira mulher maori a dirigir um longa metragem na Nova Zelândia, década de 1970, isso enquanto criou seus seis filhos. Seu trabalho rompeu as barreiras nacionais e a tornou conhecida em todo o mundo. O documentário que carrega seu nome, Merata: Como Minha Mãe Descolonizou a Tela, foi dirigido por seu filho mais novo, Hepi Mita. A narração em off do…