Filmes

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    Middle of Nowhere (2012)

    Midlle of Nowhere (2012) foi o segundo longa de Ava DuVernay e também participou de uma série de premiações, das quais se destacam a indicação ao grande prêmio do júri e a vitória de melhor direção dramática em Sundance e indicação de melhor atriz, melhor ator coadjuvante e melhor atriz coadjuvante no Film Independent Spirit Awards, onde também venceu o prêmio John Cassevetes, conferido a obras com orçamento menor que 500 mil dólares. A trama mostra a trajetória de Ruby, uma mulher que abandona sua faculdade para conseguir acompanhar o marido que foi preso.

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    Pariah (2011)

    A protagonista de Pariah é Alike, uma jovem negra e lésbica que se divide entre as diversas facetas de sua vida, negociando espaços e aceitação. A atuação de Adepero Oduye no papel principal é um dos pontos fortes do filme, assim como a sinceridade e força colocada na sua trajetória dentro da narrativa. Primeiro longa escrito e dirigido pela cineasta Dee Rees, é um filme verdadeiro e que demonstra o seu potencial.

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    Tomboy (2011)

    Após uma mudança de endereço, uma criança chamada de Laure pela família mas que se apresenta como Mickäel (com interpretação incrível de Zoé Herán) para os novos amiguinhos vê aí a oportunidade de começar do zero seu círculo social, a forma como estrutura sua rotina e a maneira como as demais crianças a enxergam. Esse é o ponto de partida de Tomboy (2011), um drama doce escrito e dirigido por Céline Sciamma e que trata de questões sobre infância, identidade e noção de si quando se cresce um mundo tão binariamente generificado como o nosso. 

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    De Gravata e Unha Vermelha (2015)

    Na vibe das comemorações do orgulho LGBT em junho, aproveito para indicar fortemente o documentário De Gravata e Unha Vermelha (2015), escrito e dirigido por Miriam Chnaiderman, com depoimentos de Laerte Coutinho, Rogéria, Ney Matogrosso e Dudu Bertholini, apenas para citar alguns dos nomes mais relevantes. Em meio às emocionantes histórias da vocalista Candy Mel, da Banda Uó, trechos de apresentações ao vivo do grupo coroam de forma pontual a trilha sonora do filme Cada um deles discute experiências de transexualidade e crossdressing e das conversas surge um maior entendimento dessas questões, o que proporciona um rompimento de preconceitos e confusões entre identidade de gênero e preferência sexual, no caminho para o…

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    Paris is Burning (1990)

    Paris is Burning (1990), de Jennie LivingstonSe você gosta de RuPaul’s Drag Race e ainda não assistiu a esse documentário, corra! Mas se não gosta, assista mesmo assim! Interessantíssimo, ele é um mergulho imersivo na cultura drag da Nova York no final dos anos 80. As personagens são interessantes e Livingston consegue capturar o momento em que a arte é assimilada pelo mainstream. Você pode ler mais sobre ele aqui. 

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    Frida (2002)

    Frida (2002), de Julie TaymorBiografia da pintora mexicana Frida Kahlo, interpretada por Salma Hayek. O foco recai no relacionamento intermitente ao logo de sua vida  com o muralista Diego Rivera, mas passa por sua bissexualidade sem grandes detalhes. Com cores vistosas, o filme recebeu o Oscar de melhor trilha sonora e melhor maquiagem.

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    Dicas Netflix Julho

                    Como toda primeira sexta-feira do mês e antes tarde do que nunca chegou a hora de indicar filmes “em cartaz” na Netflix. A maior parte deles entrou para o catálogo no último mês, mas tem outros que estão há mais tempo também. Como sempre, os links nos títulos já levam diretamente para o filme no serviço. Spartacus (1960) Um Estranho no Ninho (One Flew Over the Cuckoo’s Nest, 1975) Enquanto Você Dormia (While You Were Sleeping, 1995) Gangues de Nova York (Gangs of New York, 2002) Direito de Amar (A Single Man, 2009) Inside Llewyn Davis- Balada de um Homem Comum (Inside Llwyn…

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    Filmes assistidos em Junho

    Mais um mês que se passou e estamos na metade do ano. Agora é oficial, com o doutorado não vou conseguir manter o ritmo de filmes assistidos que conseguia no mestrado. Para quem chegou aqui agora, recomendo me acompanhar também no letterboxd. A lista abaixo, como sempre, traz o filmes separados por temas e com avaliações subjetivas, que refletem apenas o momento em que dei a nota.   52 Filmes por Mulheres: Divinas (Divines, 2016) ★★★½ Mulher do Pai (2016) ★★★½ Gatos, o Filme (Kedi, 2016) ★★★½   Patty Jenkins para Feito por Elas: Monster- Desejo Assassino (Monster, 2003) ★★★½   Nadine Labaki para Feito por Elas:  Caramelo (Sukkar banat, 2007) ★★★½ E Agora, Onde…

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    Mulher Maravilha (Wonder Woman, 2017)

    É difícil manter a objetividade quando se escreve uma crítica como essa, porque são inúmeros fatores além do filme exibido que se somam à sua avaliação. A começar pelo próprio fato de ser o primeiro filme de super heroína em doze anos, desde o desastre que foi Elektra (2005). Acontece que quando um filme é protagonizado por mulher, ele precisa valer por todos. Se não for bom o suficiente, ele invalida por anos qualquer projeto que possa ser tematicamente relacionado. Além disso, mesmo quando faz sucesso, geralmente existe isoladamente, não criando uma tendência de filmes similares. Lembro de ter lido há um tempo que depois do sucesso de Thelma & Louise…