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Cineclube Feito por Elas #08 Faroeste Revisitado

Cineclube Feito por Elas

Cineclube Feito por Elas, idealizado pela crítica de cinema e pesquisadora Isabel Wittmann, tem como proposta ser um espaço de discussão e aprendizado de cinema. A facilitadora é doutora em Antropologia Social pela USP, com pesquisa em gênero e sexualidade no cinema, atua como crítica de cinema há mais de 10 anos e ministra cursos na área, atendidos por mais de mil alunos. O cineclube funciona como um curso contínuo onde serão abordadas história e linguagem de cinema, bem como questões sobre corpo, gênero e sexualidade, em uma perspectiva queer e feminista, abarcando filmes clássicos e contemporâneos. 

Formato

  • Todo mês acontecerão dois encontros, para discutir dois filmes diferentes compondo um mesmo ciclo temático.
  • Os encontros acontecem às quartas-feiras, na segunda e na quarta semana de cada mês, às 19:30 (horário de Brasília), e têm pelo menos 2h de duração, por meio de plataforma online Zoom.
  • O encontro prevê um momento expositivo, com explicação sobre contexto histórico, temas e linguagem dos filmes escolhidos, mas também espaço para perguntas, comentários e conversa aberta sobre as obras. 
  • As sessões acontecem ao vivo, mas também ficam gravadas e disponíveis para quem se inscrever por duas semanas, até o próximo encontro.
  • Caso seja necessário, material complementar, como textos e vídeos, serão fornecidos com antecedência.
  • Todas as pessoas inscritas podem participar de um grupo exclusivo no telegram (opcional)que funciona como uma extensão da conversa durante o encontro. 

Ciclo #08 Faroeste Revisitado

Filmes de faroeste costumam contar histórias sobre masculinidades que precisam ser provadas, relacionando-as a territórios a serem desbravados. Nesse ciclo vamos conversar sobre filmes em que essa lógica é subvertida. No filme clássico Johnny Guitar (1954), de Nicholas Ray, dirigido por um cineasta notoriamente queer, temos uma personagem de feminilidade dominante e combativa, que enfrenta sua comunidade influenciada pelo macartismo. Já Ataque dos Cães (The Power of the Dog, 2021), da cineasta neozelandesa Jane Campion, aborda masculinidades dissidentes em negociação. Ambos retratam diferentes contextos de repressão sexual, com uma dupla de diretores com senso estético apurado.

1º Encontro:

Johnny Guitar (1954), de Nicholas Ray

12/11 às 19:30

Vienna, a dona de um bar, conta com a ajuda de um velho amor, o violeiro Johnny Guitar, para enfrentar o xerife local e os capangas de sua inimiga mortal: Emma, uma fazendeira que a quer fora da cidade.

2º Encontro:

Ataque dos Cães (2021), de Jane Campion

26/11 às 19:30

Um fazendeiro durão trava uma guerra de ameaças contra a nova esposa do irmão e seu filho adolescente, até que antigos segredos vêm à tona.

Investimento

O ciclo mensal do cineclube tem um investimento de R$45,00. O pagamento deve ser feito para o pix contato@feitoporelas.com.br e o comprovante enviado para o mesmo e-mail.

Sobre Isabel Wittmann

Escrevendo sobre cinema desde 2009, Isabel Wittmann é crítica de cinema, antropóloga e pesquisadora. Seu mestrado, em Antropologia Social, foi realizado na Universidade Federal do Amazonas (UFAM) e seu doutorado, também em Antropologia, foi feito na Universidade de São Paulo (USP) e incluiu um estágio doutoral realizado no curso Antropologia e Linguaggi dell’Immagine da Università degli Studi di Siena. A pesquisa realizada resultou na tese Feminilidades maquínicas: gênero, sexualidade e corpo de mulheres artificiais no cinema fantástico. Sua trajetória como crítica começou com o Estante da Sala, um blog pessoal, e depois de experiência como colunista e podcaster em outro veículo, criou o site Feito por Elas em 2016, com o objetivo de discutir e divulgar a presença de mulheres na sétima arte e seus resultados. Seu trabalho inclui elaboração de críticas (em texto e em áudio), bem como ensaios, entrevistas e coberturas de festivais e tem se concentrado em questões de gênero e sexualidade (mas não somente) no cinema, partindo de referencial teórico feminista e queer, com contribuições para esse campo por meio de artigos e capítulos em publicações acadêmicas e não acadêmicas, bem como ministrando cursos. Mais de mil e duzentas pessoas já foram alunas de seus cursos, sejam online ou presenciais. É membra da Associação Brasileira de Críticos de Cinema (Abraccine), da Federação Internacional de Críticos de Cinema (Fipresci), integrante do Grupo de Antro

Crítica de cinema, doutora em Antropologia Social, pesquisadora de corpo, gênero, sexualidade e cinema.

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