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Melhores filmes de 2021
Também conhecido como “os filmes que eu mais gostei”, portanto uma lista bastante pessoal. Eu não tenho hábito de, durante dezembro, fazer repescagem dos filmes lançados ao longo do ano. Esse ano não foi diferente. Eu vi menos lançamentos, o que resultou em uma lista de filmes antigos mais extensa. Foi, também, um ano muito cansativo: segundo ano de pandemia que ninguém aguenta mais, passei 6 meses estagiando na Itália, fui jurada no Kinoforum, participei da curadoria de uma mostra online e da produção de duas, ministrei 3 cursos, participei de vários debates e ainda produzi 27 episódios do podcast do Feito por Elas no meio disso. E, claro, trabalhando…
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30 melhores filmes vistos pela primeira vez em 2021
Essa lista, que faço todos os anos, contém alguns dos filmes que eu mais gostei de conhecer esse ano e que não são lançamentos, nessa jornada contínua que é descobrir bons cinemas. Como sempre, para facilitar, diretoras e diretores com mais de um filme que que pudessem figurar entre meus preferidos, tiveram só um listado. A lista também pode ser conferida no letterboxd, onde também é possível ver minha nota. Filmes sobre os quais escrevi ou gravei podcast tem links no título e a ordem da disposição é cronológica, já que ranquear seria uma tarefa ingrata. Seguem os escolhidos. Um Homem com uma Câmera (Chelovek s kino-apparatom, 1929) Direção: Dziga Vertov Senhoritas…
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Melhores livros lidos em 2021
Esse ano foi, entre altos e baixos, de muitas leituras, especialmente em virtude do Grupo de Leitura Feito por Elas (link para quem quiser fazer parte). Como todo ano, vou elencar aqui algumas das que mais gostei. E também aproveito para deixar linkado meu goodreads. Vamos à lista! Quadrinhos: Ninguém Vira Adulto de Verdade e A Louca dos Gatos, de Sarah Andersen Tradução: André Czarnobai Editora Seguinte (120 pág e 112 pág) Eu sou louca pelos quadrinhos da Sarah Anderson, que acompanho há anos pelos instagram. Os livros são coletâneas do seu trabalho e são, claro, engraçadíssimos. Link para comprar aqui e aqui Não-ficção: Blade Runner Reloaded, de Vanni Codeluppi…
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Feito por Elas #157 Troféu Alice 2021 Melhores do Ano
O podcast de hoje é a grande celebração do trabalho de diferentes mulheres na indústria do cinema nacional e internacional desse ano: o Troféu Alice 2021, nosso prêmio de melhores do ano. O programa é apresentado por Isabel Wittmann e Rosana Íris. Votaram a equipe e convidadas desse ano: Isabel Wittmann, Stephania Amaral, Rosana Íris, Barbara Demerov, Beatriz Saldanha, Camila Henriques, Carissa Vieira, Yasmine Evaristo e Helga Dornelas, além do nosso público. A lista com todos os filmes premiados mais aqueles que foram lembrados com votos pode ser conferida aqui. Feedback: contato@feitoporelas.com.br Feito por Elas #157 Troféu Alice 2021 Melhores do Ano Feed | Facebook | Twitter | Instagram | Letterboxd | Telegram Pesquisa, pauta…
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Feito por Elas #156 Minha Vida Sem Mim
Nesse episódio conversamos sobre Minha Vida Sem Mim (My Life Without Me, 2003), dirigido e escrito por Isabel Coixet, adaptado do livro de Nanci Kincaid. Na história, Ann, vivida por Sarah Polley, é uma jovem de 23 anos que descobre que vai morrer e decide não contar para as pessoas ao seu redor. Conversamos sobre a imanência e ausência de metafísica, o não julgamento sobre as ações da protagonista e o impressionante elenco, coroado pela atriz principal. O programa é apresentado por Isabel Wittmann, Stephania Amaral e Rosana Íris. Feedback: contato@feitoporelas.com.br Feito por Elas #156 Minha Vida Sem Mim Feed | Facebook | Twitter | Instagram | Letterboxd | Telegram Pesquisa,…
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Ataque dos Cães
Eu já escrevi sobre como Jane Campion trabalha a relação entre erotismo e morte, tão bem analisada por Bataille, no seu Em Carne Viva. Em Ataque dos Cães voltam a se entrelaçar a pulsão de morte que se mistura ao desejo. Como em O Piano, Rose é rodeada por um ambiente natural (e também social) hostil, em que precisa medir forças com um homem que acaba de conhecer. Dessa vez trata-se da figura bruta de Phil. Mas Rose não é Ada. É uma mulher frágil e mesmo seu piano não é uma ferramenta de expressão, mas mais um elemento de pressão que se soma a outros em torno de sua trajetória…