• Críticas e indicações,  Filmes

    Filmes dirigidos por mulheres para ver no Telecine

    Continuando nessa série, depois de listar filmes de diretoras que já abordamos em nossos podcast disponíveis na Netflix e no Prime Video, chegou a vez do streaming do Telecine. Segue a lista, todos com link direto para o filme: La Pointe Courte (1955), de Agnès Varda Cléo das 5 às 7 (Cléo de 5 à 7, 1962), de Agnès Varda As Duas Faces da Felicidade (Le Bonheur, 1965), de Agnès Varda Os Renegados (Sans Toit Ni Loi, 1985), de Agnès Varda Varda por Agnès (Varda par Agnès, 2019), de Agnès Varda Que Horas Ela Volta? (2015), de Anna Muylaert Amelia (2009), de Mira Nair O Segredo das Águas (Futatsume No…

  • Críticas e indicações,  Filmes

    Filmes dirigidos por mulheres para ver no Prime Video

    Preparamos mais uma lista de filmes para você aproveitar, dessa vez no Prime Video da Amazon. Como na lista da Netflix, são filmes muito variados e destacamos aqueles dirigidos por cineastas a quem já dedicamos programas. Segue a lista, todos com link direto para o filme: Psicopata Americano (American Psycho, 2000), de Mary Harron É Proibido Fumar (2009), de Anna Muylaert Sabor da Vida (An, 2016), de Naomi Kawase O Segredo das Águas (Futatsume no mado, 2015), de Naomi Kawase Brilho de uma Paixão (Bright Star, 2010), de Jane Campion Bling Ring: A Gangue de Hollywood (Bling Ring, 2013), de Sofia Coppola Jogo Perverso (Blue Steel, 1989), de Kathryn Bigelow…

  • Críticas e indicações,  Filmes

    Filmes dirigidos por mulheres para ver na Netflix

    Em meio a quarentena muitas pessoas pediram dicas de filmes que possam ver em plataformas de streaming. Como as opções são muitas, separamos para vocês filmes dirigidos por diretoras que já abordamos em nossos programas. Hoje listamos aqueles disponíveis na Netflix. Tem filme para todos os gostos! Segue a lista, todos com link direto para o filme: Mãe Só Há Uma (2016), de Anna Muylaert Feira das Vaidades (Vanity Fair, 2004), de Mira Nair Em Carne Viva (In the Cut, 2003), de Jane Campion O Destino de Júpiter (Jupiter Ascending, 2015), de Lana e Lilly Wachowski As Vozes (The Voices, 2014), de Marjane Satrapi Califórnia (2015), de Marina Person O…

  • Críticas e indicações,  Seriados,  Televisão

    Sense8

    Esse texto foi originalmente escrito para a revista LumeScope em 04/06/2018 No dia 24 de junho último, foi ao ar na plataforma de streaming Netflix o episódio final do seriado Sense8, criado por Lana e Lilly Wachowski. Dirigido por Lana Wachowski, ele tratou de arrematar algumas pontas que haviam ficado soltas com o cancelamento do programa ao fim da segunda temporada. A maior parte das soluções encontradas para produzir um desfecho diziam mais sobre os personagens e sua relação com as pessoas que assistem a eles do que sobre a trama proposta inicialmente. A série aborda a história de oito desconhecidos distribuídos ao redor do globo, que subitamente se descobrem…

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    Hollywood: quando a história não é o suficiente

    Que Ryan Murphy é um showrunner divisivo todos que acompanham televisão sabem. Emplacando sucesso atrás de sucesso, muitas vezes se aponta a falta de sutileza de seus roteiros. Para mim, geralmente ele acerta, com as devidas ressalvas, se tomarmos como referência justamente seus aspectos novelescos e pendor para o kitsch. Gosto do começo de Glee, da primeira temporada de American Crime Story (a única que vi) e de Pose (levando em conta o excesso de glamourização). Por fim, apesar de algumas ficcionalizações problemáticas, realmente acho Feud: Bette & Joan uma série ótima, que me entrega algo que eu (e provavelmente muitas pessoas cinéfilas) sou carente: dramas sobre a história de…

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    Gigolô Americano e Teresa de Lauretis

    Esse texto foi originalmente escrito em meu perfil no Letterboxd, mas resolvi trazê-lo para o blog. Em seu livro Alice Doesn’t: Feminism, Semiotics, Cinema, Teresa de Lauretis, em certo momento, discute a relação entre imagem e prazer (tomando emprestado de Laura Mulvey), mediada ou mediando a sexualidade, nos termos de Foucault. Afirma: Como resultado direto da formação histórica da sexualidade, a representação imagética do corpo, presente do prazer visual do cinema, é um ponto focal de qualquer processo de identificação, exercendo uma influência sobre o espectador comparável apenas à tensão da narratividade (p.82, tradução minha) Coloca, portanto, a presença do corpo em cena como fundamental na forma como nós projetamos…

  • Cinema,  Críticas e indicações,  Filmes

    Meio Irmão: o cinema, a política e a poética

    Essa crítica foi publicada originalmente no dia 11 de novembro de 2018 no Dossiê do Juri Abraccine da 42ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, do qual fiz parte. Entre cada sessão, os encontros fugazes acompanhados de breves palavras pesarosas que escapam pelos lábios. Na convergência de pessoas, olhares se cruzam e comentários misturam as obras vistas com os acontecimentos concomitantes. Entre o dia 18 e 31 de outubro ocorreu a 42ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo. O senso de normalidade da cinefilia é quebrado pelo mundo que chama do lado de fora do cinema. O processo eleitoral acirrado, marcado pela inverdade compartilhada em massa e por discursos…

  • Entrevistas

    Entrevista com Sara Silveira, produtora de Todos os Mortos

    Sara Silveira é hoje inegavelmente um dos maiores nomes na produção de cinema no Brasil. Com mais de cinquenta filmes no currículo, é uma das criadoras, junto com Carlos Reichenbach, da Dezenove Som e Imagens. A produtora tem como parceria Maria Ionesco, executiva que produziu, também todos os filmes que por lá passaram nesses quase trinta anos de estrada. Hoje Sara é a responsável por Todos os Mortos, dirigido por Marco Dutra e Caetano Gotardo, que foi selecionado para o competição oficial do Festival de Berlim, que começa no dia 20 de fevereiro e vai até 1º de março. O filme acompanha duas famílias brasileiras 11 anos após o fim…

  • Críticas e indicações,  Seriados

    Sex Education (segunda temporada)

    Já havia usado esse espaço para recomendar Sex Education, mas com a chegada da segunda temporada, volto a reforçar a dica (leia aqui o texto anterior). Criada por Laurie Nunn, a série segue abordando questões sobre sexualidade no ambiente escolar de uma forma bastante única. Otis, como o protagonista que também é o menino branco, héterossexual e cisgênero, continua sendo o personagem menos interessante, mas agora  a narrativa abriu espaço para outras vivências, como a bissexualidade, a lesbianidade e assexualidade, mas também a masturbação, ISTs, assédio sexual e outros assuntos, dando destaque para outros personagens. Os romances e dramas adolescentes continuam presentes, assim como as referências a Clube dos Cinco. A única pena é…

  • Cinema,  Críticas e indicações,  Filmes

    Aves de Rapina: Arlequina e sua Emancipação Fantabulosa

    diamonds are a girls best friend A letra da canção interpretada por Canário Negro (Jurnee Smollett-Bell) na casa noturna onde trabalha contextualiza: “This is a man’s world”. É um mundo de homens, em que o parceiro de Renee Montoya (Rosie Perez) na polícia levou o crédito pelos seus feitos, em que a Caçadora (Mary Elizabeth Winstead) precisa vingar a morte de sua família por outros homens e em que Arlequina (Margot Robbie) é conhecida e protegida por ser namorada de Coringa e sem ele o jogo muda. O chefe de polícia é um homem, o magnata-vilão Roman Sionis/ Máscara Negra (Ewan McGregor) é um homem, seus capangas também são homens.…