Críticas e indicações,  Seriados

Mad Men

Nenhuma novidade que Mad Men é uma excelente série, mas por incrível que pareça, não terminei de assistir ainda! Minha justificativa é que eu gosto tanto que economizo episódios para criar a ilusão de que nunca vai acabar… Além disso, sempre fico com uma sensação pesada (porém enriquecedora, claro) depois de assistir, e mantenho as reflexões e metáforas por dias a fio. 
Mad Men se passa nos anos 60, no mercado da publicidade e além de explorar o psicológico e as memórias do galã Don Draper (Jon Hamm), foca no cotidiano corporativo de duas mulheres: Peggy (Elisabeth Moss nunca foi premiada pelo papel, um crime) e Joan (Christina Hendricks), além das desventuras domésticas de Betty (January Jones), Trudy (Alison Brie) e Megan (Jessica Paré) entre outras, muito mais do que “esposas”.
Voltei a maratonar o seriado nesse fim de ano e me surgiu a curiosidade inevitável em relação às mulheres criadoras por trás desse universo fabuloso. Descobri a presença das roteiristas veteranas Janet Leahy e Lisa Albert, das mais jovens Erin Levy e Carly Wray, além da produtora Semi Chellas. Entre as diretoras mais creditadas estão Leslie Linka Glatter, responsável por seis episódios e Daisy von Scherler Mayer, que dirigiu apenas um. Allison Mann, diretora-chefe de pesquisa, recriou a atmosfera vintage na série, com ajuda do design de produção impecável e dos figurinos fantásticos desenvolvidos pela Janie Bryant.
Se por algum motivo ainda não viu Mad Men, fica a dica. Caso tenha assistido, fica a lembrança para rever com novos olhos

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Doutoranda em Estudos de Linguagens pelo CEFET-MG

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