Críticas e indicações,  Seriados

Pose

Recentemente o catálogo da Netflix recebeu como acréscimo o seriado Pose, criado por Steven Canals, Brad Falchuk e Ryan Murphy, com episódios dirigidos por Gwyneth Horder-Payton,Tina Mabry, Janet Mock, entre outras. Trata-se de uma história que se passa nos bailes queer de Nova York em 1987, em que homens cisgênero gays, mulheres transgênero e drag queens participavam de competições em busca da melhor performance artística, com temas variados, geralmente de personificar determinados signos de status. O universo é o mesmo retratado no documentário Paris is Burning, dirigido por Jennie Livingston (que também dirigiu um episódio da série), sendo que ele já foi recomendado nesse espaço e está disponível no serviço de streaming. Um dos pontos fortes da série é o protagonismo diverso de pessoas trans, especialmente mulheres, nos permitindo mergulhar no universo da arte drag naquele momento em que, ainda não assimilada pelo mainstream, ela representava uma das opções de expressão e de validação de grupos marginalizados. Além disso, o elenco é incrível, especialmente Mj Rodriguez, Dominique Jackson e Billy Porter.

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Crítica de cinema, doutora em Antropologia Social, pesquisadora de corpo, gênero, sexualidade e cinema.

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