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    Feito por Elas #56 Lúcia Murat

    No nosso programa de hoje a conversa é sobre a diretora, roteirista e produtora brasileira Lucia Murat, cujos filmes refletem sobre a Ditadura Militar no Brasil e suas consequências, passando pelo medo, paranoia e autoritarismo na sociedade. Conversamos sobre Que Bom Te Ver Viva (1989), Uma Longa Viagem (2011) e Praça Paris (2018). O programa é apresentado por Isabel Wittmann do Estante da Sala, Stephania Amaral do Cinematório e do Instagram Discos da Stê, Camila Vieira da Revista Sobrecinema e Samantha Brasil do Delirium Nerd e Cineclube Delas. Edição: Isabel Wittmann e Felipe Ayres Feedback: contato@feitoporelas.com.br Feed|Facebook|Twitter|Instagram|Letterboxd Pesquisa e pauta: Isabel Wittmann Arte da capa: Amanda Menezes Vinheta: Mey Linhares Assine nosso Padrim Assine nosso Patreon Mencionados: [FILME] Universo Preto Paralelo, de Rubens Passaro [FILME] Algumas Perguntas (Unas Preguntas, 2018), de Kristina Konrad [FILME] Os Renegados (Sans toit ni loi, 1985), de Agnès Varda [FILME] Auto de Resistência (2018),…

  • Cinema,  Críticas e indicações,  Filmes

    Praça Paris (2017)

    Publicado originalmente em 3 de novembro como parte da cobertura da Mostra Internacional de Cinema de São Paulo. Dirigido por Lúcia Murat, Praça Paris tem como protagonista Glória (Grace Passô), que é ascensorista em uma universidade na cidade do Rio de Janeiro. Dos prédios de arquitetura marcante onde trabalha, é possível ver a favela onde reside: são duas cidades em uma só, dois territórios com leis diferentes e com diferentes perspectivas de trajetória para seus moradores. Glória convive com a violência, na forma do abuso sexual impingido pelo seu pai, desde muito cedo. Hoje visita sempre o irmão, Jonas (Alex Brasil), na cadeia, onde cumpre pena pelo seu envolvimento com o tráfico,…

  • Cinema,  Críticas e indicações,  Filmes

    41ª Mostra de São Paulo parte 2: mais dirigidos por mulheres

    Mais uma leva de filmes dirigidos por mulheres conferidos na 41ª Mostra Internacional de São Paulo. Visages, Villages (2017), de Agnès Varda e JR  Agnès Varda é sem dúvida uma figura cativante. Aos 89 anos, dos quais mais de sessenta foram dedicados ao cinema, a diretora vive uma fase de reconhecimento pleno e em breve será homenageada com um Oscar honorário por sua trajetória, fato que ironiza, uma vez que mesmo esse seu filme mais recente foi realizado através de financiamento coletivo, como pode ser conferido logo nos agradecimentos dos créditos de abertura. Mas a incansável senhora de cabelo bicolor é uma colecionadora de pessoas e suas histórias, transformando-as em…