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Tidal, por Fiona Apple
Hoje é dia de dica musical vintage da Stê! Não comentei aqui ainda sobre minha adoração pela cantora, compositora e pianista (que pianista!) norte-americana Fiona Apple, especialmente pelo incrivelmente maduro primeiro álbum Tidal (1996), lançado quando Fiona tinha pouco mais do que 18 anos! As letras poéticas e pesadas tratam de temas como se sentir culpada pela própria sexualidade – como na icônica “Criminal” (clipe abaixo) e até o abuso que ela sofreu em “The child is gone”, faixa que ela evitava tocar ao vivo devido ao trauma. Sempre escuto e fico impressionada como ela parece saber tudo sobre a vida desde tão jovem! Fiona não lança muitas faixas extras, o que me…
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Coisa Mais Linda
Criticada por questões de representatividade que a Netflix vem tentando compensar em sua publicidade, (com limitações do meu lugar de fala) eu considero a série nacional Coisa mais Linda um ensaio comovente de sororidade entre as quatro protagonistas mulheres e um balanço crítico razoável entre dolorosas diferenças sociais e raciais. A diretora Julia Rezende (do meu amado Ponte Aérea) ficou responsável por dois episódios. Tudo isso com ares de Mad Men e pérolas como Elza Soares na trilha sonora!A protagonista Maria Luíza (Maria Casadevall), em sua trajetória de independência do pai e do marido está muito bem na fita, mas não deveria tentar ser engraçada em alguns momentos. Ela é amparada por novas e velhas…
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ROCKETMAN
Elton John nunca foi um dos meus cantores preferidos. Com exceção de “Can You Feel the Love Tonight” (por motivos óbvios!) e “Benny and the Jets” – melhor sequência do longa por motivos de suruba – por momentos de zoeiras entre amigos, não fui ao cinema esperando saber cantar todas as letras. No entanto, passei […] https://stephaniaamaral.wordpress.com/2019/05/30/rocketman/...
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Rosa Neon
Estamos vivendo um verão infinito em 2019, a julgar pelo calor (ao menos aqui em Hellorizonte). E é direto da minha cidade mineira que indico fortemente o Rosa Neon, que combina bastante com esse clima caliente. A banda é formada por Mariana Cavanellas, Marcelo Tofani, Luis Gabriel Lopes e Marina Sena, músicos conhecidos de outros carnavais musicais. Enquanto prepara território para um aguardado primeiro álbum, o quarteto já lançou 6 singles: a mais introspectiva Embalagem, a kitsch (ou “brega indie”) Brilho de Leão e há até espaço pra uma pegada mais SKA em Estrela Do Mar, além das mais grudentas Fala Lá Pra Ela e Ombrim (cliquem nos links pois os clipes valem muito a pena!). O meu preferido deles, Picolé (e…
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Lemonade
Aproveitando a indicação abaixo da Isa do Homecoming na Netflix, quero lembrá-los do maravilhoso álbum Lemonade (2016), que também tem um filme fantástico homônimo dirigido e estrelado/performado pela Beyoncé – na época eu, Isa, Kel e Renato (hoje time do Cinematório) até gravamos um podcast relacionado no Cinema em Cena. Esses dias a diva finalmente liberou o disco em várias plataformas de música online, como o Spotify. Eis abaixo uma amostra do longa musical com o clipe de “Sorry”, uma das faixas que mais me tocam – sempre arrepio toda e choro, tenho uma conexão muito forte com este trabalho!
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A LIXXXTA
Nota: Bom pessoal, vocês vão notar a partir de agora umas mudanças neste blog. Temos um pouco de tudo aqui, na maioria das vezes vocês encontram críticas sobre filmes que assisto em cabines de imprensa, um livro ou disco ou outro (já que posto todo dia no @discosdaste). Temos até amostras de assuntos mais pessoais […] https://stephaniaamaral.wordpress.com/2019/05/13/a-lixxxta/...
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Cemitério Maldito
A barreira não deve ser quebrada. A terra é podre. Era de se esperar que a nova versão do livro de Stephen King não atingisse um nível tão clássico quanto Cemitério Maldito (1989), de Mary Lambert. Caso a memória do filme de Lambert – especialmente a impecável sequência final – não assombrasse Pet Sematary (2019), […] https://stephaniaamaral.wordpress.com/2019/05/09/cemiterio-maldito/...
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Ballad of the Broken Seas
Volta e meia eu retomo trabalhos perdidos de bandas que gosto mas não cheguei a ouvir TUDO. Esses dias descobri o disco “Ballad of the Broken Seas” (2006), primeira colaboração da Isobel Campbell com o Mark Lanegan – eu conhecia apenas os outros da dupla: “Sunday at Devil Dirt” (2008) e “Hawk” (2010). Bel canta ainda no mais melancólico “Ghost of Yesterday” (2002), com Bill Wells. Antes de ouvir Belle & Sebastian e ligar o nome a pessoa eu já tinha me apaixonado pela moça no álbum “Swansong For You” (2000), com The Gentle Waves, na época do lançamento.
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Duas Rainhas
Apesar do duplo protagonismo prometido e cumprido pelo título nacional, Duas Rainhas (2018), primeiro longa da diretora Josie Rourke, foca na história de Mary Stuart (Saoirse Ronan) e sua rivalidade com a prima Elizabeth I (Margot Robbie), rainha da Inglaterra. Além disso se preocupa com questões de representatividade, incluindo atores e atrizes com diversas etnias […] https://stephaniaamaral.wordpress.com/2019/04/04/duas-rainhas/...
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Letrux para Hysteria
Vocês já devem conhecer o projeto Hysteria, que foca em produções feitas por mulheres, certo? Atrasadíssima, deixo aqui a dica desse clipe-manifesto com minha musa Letrux, a Letícia Novaes, que já apresentei a vocês em cartas anteriores… No videoclipe da música que ela compôs especialmente para o canal – dirigido a quatro mãos por Carolina Jabor e Isabel Nascimento Silva – ela canta em português e inglês e se despe pelas ruas de uma forma absolutamente natural e fluida. Confira!