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Sessão Vitrine anuncia os filmes para sua edição de 2019

Mesmo sem o patrocínio da Petrobrás, que apoiou financeiramente o projeto por dois anos e meio, a Sessão Vitrine anunciou seus planos de continuidade para 2019. Com o orçamento reduzido, especialmente para divulgação, a solução foi buscar parcerias para continuar expandido o público. Desde 2011, com a proposta de levar filmes nacionais a diversos lugares do Brasil a preços acessíveis, foram exibidos 48 filmes a um público de mais de 200 mil espectadores.

“Este é um  momento muito interessante no cinema nacional. Primeiro, pela quantidade de filmes produzidos no Brasil, e segundo, pela qualidade dos filmes que estão sendo reconhecidos mundialmente. Por outro lado, vivemos momentos de incerteza e de questionamento da produção cultural como um todo. São momentos como este que proporcionam oportunidades de refletirmos, repensarmos e nos reinventarmos”, diz Silvia Cruz, Diretora Geral da Vitrine Filmes.

Justamente por essas incertezas, o número de cidades que receberão os filmes no cinema será reduzido de 32 para 20. Por outro lado, por meio de uma parceria com a Sorá Digital, agregadora de VOD (vídeo sob demanda), os filmes serão lançados simultaneamente em plataformas de streaming como Apple TV, Google Play, YouTube Premium, Now e Vivo Play pelo mesmo preço do ingresso de cinema.

“A Sessão Vitrine tem um caráter inovador desde sua concepção e analisa os dados de mercado para encontrar as melhores estratégias de lançamento. Deste modo, as estreias desta edição serão simultâneas nos cinemas e nas plataformas digitais, trabalhando o conceito de múltiplas telas, de olho nas novas formas de consumo. O objetivo é atingir o maior número de espectadores nacionalmente”, afirma Talita Arruda, coordenadora da Sessão Vitrine.

A etapa de 2019 do projeto começa em 11 de julho com Estou me Guardando Para Quando o Carnaval Chegar, documentário de Marcelo Gomes e já estão confirmados Os Jovens Baumann, de Bruna Carvalho Almeida; Nona – Se me Molham, eu os Queimo, de Camila José Donoso; Chão, de Camila Freitas e Diz a Ela Que Me Viu Chorar, de Maíra Bühler.

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Crítica de cinema, doutora em Antropologia Social, pesquisadora de corpo, gênero, sexualidade e cinema.

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