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    Feito por Elas #118 Carol

    O programa de hoje é sobre o filme Carol (2015), dirigido pelo Todd Haynes. O filme é adaptado do livro Carol ou O Preço do Sal, escrito por Patricia Highsmith e o roteiro é de Phyllis Nagy. Trata-se da história de Therese (Rooney Mara), que conhece Carol (Cate Blanchett) e ambas se apaixonam. Conversamos sobre as qualidades da adaptação do material original, as diferenças entre as duas personagens e de que forma elas se manifestam visualmente e os elementos estéticos marcantes na narrativa, entre outros assuntos. Esse o último episódio do nosso Mês das Escritoras: dia 25 de julho foi dia do escritor e esse mês só falamos de filmes…

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    Feito por Elas #108 A Favorita

    Esse programa é sobre o filme A Favorita (The Favourite, 2018), disponível no serviço de streaming do Telecine, dirigido por Yorgos Lanthimos e com roteiro de Deborah Davis e Tony McNamara. Ele ficcionaliza a história da Rainha Ana da Inglaterra (Olivia Colman), que governou no início do século XVII, sua braço-direito e amante Duquesa Sarah (Rachel Weisz) e a novata na corte Abigail (Emma Stone). Conversamos sobre o lugar das mulheres e dos homens na política nessa história, a construção dos relacionamentos e as camadas das personagens, as escolhas inusitadas da direção e o figurino deslumbrante de Sandy Powell. O programa é apresentado por Isabel Wittmann, Stephania Amaral e Kel Gomes.…

  • Críticas e indicações,  Filmes

    6 figurinistas para conhecer no Telecine + 1 extra

    O figurino é uma ferramenta potente na narrativa, que nos conta sobre onde e quando a história se passa, nos revela detalhes sobre a personalidade de seus personagens e dá pistas, aliado a outros elementos do design de produção, sobre o tom e a atmosfera da história a ser contada. Figurinos não se resumem a roupas bonitas: eles precisam servir ao que está sendo contado. Muitas vezes figurinistas firmam parcerias constantes com pessoas que dirigem filmes e são, em grande parte, responsáveis pela estética que costumamos associar justamente àquela direção. Por esse motivo, apresentamos aqui seis figurinistas, com indicações de filmes para você conhecer um pouco mais sobre suas obras…

  • Críticas e indicações,  Filmes

    Carol

    Quando fizemos nosso programa sobre a Kelly Reichardt mencionamos como ela foi apoiada por Todd Haynes, um dos expoentes e considerado um dos criadores do New Queer Cinema, um movimento que aborda sexualidade em seus filmes e que começou no início dos anos 90. Haynes tem muitos filmes maravilhosos, mas é possível que Carol, que entrou para o catálogo da Netflix, seja o que tenha a estética mais apurada. Baseado no romance de Patricia Highsmith e roteirizado por Phyllis Nagy, é basicamente um conto de Natal, em que a personagem-título (vivida por Cate Blanchett) é uma dona de casa com boa situação financeira que está se divorciando do marido e Therese (interpretada por Rooney Mara), por quem ela se…

  • Críticas e indicações,  Filmes

    Figurino: Carol

    Muitas vezes, nesse espaço, coloquei ênfase no uso de cores vinculado às trajetórias dos personagens e em como a mudança delas pode marcar momentos importantes da trama. (Cito como exemplo alguns dos textos que mais gostei de fazer: Precisamos Falar Sobre o Kevin , Segredos de Sangue e Drácula de Bram Stoker). É comum que filmes em cores sejam entendidos como representações realistas, pura e simplesmente, uma vez que o meio ao nosso redor também é colorido. Mas nem sempre isso é verdade, porque as cores dispostas em cena são escolhas deliberadas, para servir à narrativa, criar atmosfera ou destacar elementos específicos. O que vemos na película pode não ter um equivalente no…

  • Críticas e indicações,  Filmes

    Três anos de “Vestindo o Filme”

    Mais um ano se passou e minha coluna no Cinema em Cena aniversaria hoje. Em 8 de julho de 2013 foi ao ar sua primeira edição, em que escrevi sobre O Grande Gatsby. Tive uma redução de ritmo considerável dessa vez: no primeiro ano foram vinte e cinco textos comentando quarenta e um filmes; no segundo dezoito e trinta e dois, respectivamente. Dessa vez foram treze artigos que abordaram trinta e duas obras. O espaçamento foi maior, mas pelo menos incluí mais filmes em cada um. Todo ano eu escolho os dez que mais gostei de escrever: não necessariamente os melhores, mas os que mais me diverti ou me interessei. Com o número…