• Cinema,  Críticas e indicações,  Filmes

    Melhores documentários assistidos em 2017

    Esse é o terceiro ano em que elaboro a lista de documentários que mais gostei de ver ao longo do período. É a primeira vez em que, com apenas uma exceção (logo a primeira colocada) todos os demais são lançamentos. Quase não assisti a documentários mais antigos esse ano, o que é sempre uma pena. (Aliás, elaborando as listas de melhores do ano percebi que deixei de fazer muita coisa esse ano). Mas também o #52FilmsByWomen está rendendo resultados e por acaso apenas um não dirigido ou co-dirigido por uma mulher. Bom, porque separar os documentários dos demais filmes? A resposta é simplesmente porque sim: porque me facilita, com menos…

  • Críticas e indicações,  Livros

    Melhores livros lidos em 2017

    Eu estou até com um pouco de vergonha de pensar nessa lista, porque não sei se li muitas coisas interessantes esse ano. Foram muitas leituras, mesmo, mas a maioria de artigos e capítulos isolados. Quadrinhos, mesmo, não li nada. Acho que foi a primeira vez em anos que não li nenhum livro do Calvin e Haroldo! Vamos aos destaques: Ficção Hibisco Roxo- Chimamanda Ngozi Adichie Depois que entrei na fase da Chimamanda, não saí mais. Esse deve ser o melhor livro dela que eu li até agora, na minha opinião. Pesado, ele trata de ralações familiares, tradição e religião por meio da adolescente Kimbili, que se esconde em sua própria…

  • Críticas e indicações,  Livros

    Garota Exemplar

    Em 2014 muita gente amou o filme Garota Exemplar (Gone Girl), dirigido por David Fincher. Se você é uma dessas pessoas não posso deixar de recomendar o livro de mesmo nome escrito por Gillian Flynn. Ao lê-lo você percebe que a força do roteiro, adaptado pela própria Flynn, provém de do material original.  Ácido, tenso, por vezes constrangedor, a história cutuca nos pontos certos a estrutura do casamento e o mito do amor romântico. A escrita é envolvente e a leitura voa.

  • Críticas e indicações,  Filmes

    O Morro dos Ventos Uivantes (Wuthering Heights, 2011)

    Aproveitando o nosso recente podcast sobre a cineasta Andrea Arnold, não podemos deixar de recomendar O Morro dos Ventos Uivantes, sua adaptação do clássico homônimo de Emily Brontë. A obra, intensa como o livro, é, talvez um de seus filmes menos prestigiados, já tomou certa liberdades na adaptação. Mas elas se pagam com a entrega de um filme que captura a essência da narrativa literária.

  • Críticas e indicações,  Filmes

    Demain (2015)

    O documentário Demain, dirigido por Mélanie Laurent e Cyril Dion, aborda diversos problemas contemporâneos, como agricultura pautada em monoculturas, produção de energia e economia com seus ciclos de crise, entre outros, e mostra soluções em pequena escala que já estão estão sendo utilizadas em diversos locais. Apesar de pecar por ignorar a cadeia de produção implicada em determinados contextos, traz muitas informações interessantes e possibilidades reais de soluções.

  • Podcasts

    Feito por Elas #38 Andrea Arnold

    No programa de hoje falaremos sobre a cineasta e roteirista britânica Andrea Arnold, com filmes intensos que abordam o crescimento de suas personagens. Conversamos sobre Marcas da Vida (Red Road, 2006), Aquário (Fishtank, 2009), O Morro dos Ventos Uivantes (Wuthering Heigh, 2011) e Docinho da América (American Honey, 2016). O programa é apresentado por Isabel Wittmann do Estante da Sala, Stephania Amaral do site homônimo e Instagram Discos da Ste e Samantha Brasil do Delirium Nerd, Sobre Elas e Cineclube Delas, com a participação especial da convidada (da casa) Raquel Gomes, do Cinematório e Moda Útil. Edição: Felipe Ayres Feedback: cinemafeitoporelas@gmail.com Feed|Facebook|Twitter|Instagram|Letterboxd Arte da capa: Amanda Menezes Vinheta: Mey Linhares Assine nosso Padrim Assine nosso Patreon Mencionados: [FILME] Blow-Up: Depois Daquele Beijo (Blowup, 1966), de Michelangelo Antonioni [FILME] O Diário de uma Adolescente (The Diary of a Teenage Girl, 2015), de Marielle Heller [FILME] The Fits (2015), de Anna Rose…

  • Críticas e indicações,  Livros

    Opções e Mutações

    Li recentemente Opções e Mutações, de Liv Ullmann, diretora de Sofie (1992), Kristin – Amor E Perdição (1995), Infiel (2000) e Miss Julie (2014). Mais do que autobiografias e diários de viagens, a autora traça nos dois livros um panorama sobre a vida de atriz de teatro e de cinema –  mais famosa pelos filmes do Ingmar Bergman como Persona – Quando as Mulheres Pecam (1966) e Sonata de Outono (1978), desmistificando inclusive a índole de figuras famosas em Hollywood. Além disso, é comovente como ela se desnuda sem máscaras sobre sentimentos ambíguos em relação à envelhecimento, maternidade e solidão

  • Críticas e indicações,  Filmes

    Garotas sem Rumo (Havoc, 2005)

    Garotas sem Rumo (Havoc, 2005), de Barbara Kopple. A elegante Anne Hathaway tira a coroa dos Princess Diaries e interpreta uma rica adolescente de Los Angeles que, com suas amigas superficiais, sai dos bairros familiares para provar a vida da periferia do Sul da Califórnia. Os problemas começam quando as mocinhas se empolgam demais e provocam a ira de uma violenta gangue hispânica. De repente, a brincadeira fica real demais. Com Bijou Phillips, Freddy Rodriguez e Michael Biehn.

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    Filmes assistidos em novembro

    Foi-se mais um mês e estamos no último do ano. Devido à Mostra de São Paulo não gravamos o Feito por Elas durante o mês passado, então agora estamos numa loucura de ter episódios reservas, então foeam muitos filmes dirigidos por mulheres assistidos. Já tem aqui um spoiler dos episódios que vem por dezembro e janeiro.  Além disso, junto com mês passado, foram três filmes assistidos para um projeto de podcastque foi engavetado, com 2 episódios já gravados. É uma pena porque a equipe estava bacana e as gravações foram ótimas. Final de semestre, não fui em cabine nenhuma nesses dias, nada de estreias, só trabalhos finais. Então seguem os…

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    Wasp (2003)

    Infelizmente não disponível com legendas, o curta Wasp (2003), da Andrea Arnold pode ser conferido no Youtube. Com tons autobiográficos, retrata as dificuldades de uma solo, de baixa renda, para se equilibrar entre a vontade de voltar a ter uma vida para si e o cuidado com seus quatro filhos. Pesado, sentimos por todas as figuras retratadas. O filme foi o vencedor do do Oscar de melhor de curta metragem live action em 2005.