-
Conversa com Amy Adams sobre Canina (Nightbitch)
A cineasta Marielle Heller tem uma carreira que une a inventividade visual com narrativas sensíveis, em filmes como Poderia Me Perdoar? (2018) e Um Lindo Dia na Vizinhança (2019). Ela, que é mãe de duas crianças, uma nascida em 2014 e outra em 2020, em meio à pandemia de Covid-19, recebeu a tarefa de adaptar Nightbitch, romance de Rachel Yoder. O bestseller conta a história de uma artista que se tornou mãe e optou por dar uma pausa na carreira para cuidar da criança exclusivamente. E então ela se convence que está virando uma cachorra. O filme, chamado Canina, tem Amy Adams no papel principal e traz uma visão cômica…
-
Tampopo, cinema e sabores
Bora começar falando de coisa boa? Comida! Eu amo comida! Amo sovar uma massa e ver ela crescer com paciência para virar um pão ou pizza. Amo preparar um ganache e abrir uma massa de torta para montá-la. Amo bater um bolinho rápido, que perfuma a casa, quando chega uma visita. Amo especialmente os aromas: aquele das especiarias espalhando pelo ambiente, especialmente quando aquecidas na frigideira; de legumes assando com ervas; de cebola e alho fritando; do dendê na panela no preparo de uma moqueca. Enfim, sou da cozinha, sou dos aromas e dos sabores. Mas mais que tudo, gosto de comer. Comida boa é algo imensamente prazeroso e não raro lugares e memórias…
-
Julie & Julia (2009)
Em Julie & Julia, Amy Adams e Meryl Streep protagonizam umacomédia romântica “deliciosa” (com o perdão do trocadilho) sobre suas experiências culinárias compartilhadas ora em livros de receitas ora em um blog pessoal. Também já gravamos um Podcast sobre a diretora Nora Ephron!
-
A Chegada (Arrival, 2016)
Diversas vezes o cinema de ficção científica explorou as possibilidades trazidas pelo encontro entre nós, humanos, e formas de vida extraterrestres. O medo de que com sua tecnologia superior (afinal conseguem atravessar galáxias) possam nos dominar é uma constante. Por isso é comum que sejam retratadas como uma metáfora para o invasor estrangeiro e para o horror de modos de vida que não compartilhamos em nossas comunidades, como uma forma de alteridade radical. Embora também não seja exatamente única, em A Chegada, o diretor Denis Villeneuve parte da perspectiva oposta: e se o nosso problema é interno, marcado pela nossa incapacidade de confiar e cooperar? Quando naves aportam em doze cidades diferentes ao…