• Críticas e indicações,  Seriados

    Mad Men

    Nenhuma novidade que Mad Men é uma excelente série, mas por incrível que pareça, não terminei de assistir ainda! Minha justificativa é que eu gosto tanto que economizo episódios para criar a ilusão de que nunca vai acabar… Além disso, sempre fico com uma sensação pesada (porém enriquecedora, claro) depois de assistir, e mantenho as reflexões e metáforas por dias a fio. Mad Men se passa nos anos 60, no mercado da publicidade e além de explorar o psicológico e as memórias do galã Don Draper (Jon Hamm), foca no cotidiano corporativo de duas mulheres: Peggy (Elisabeth Moss nunca foi premiada pelo papel, um crime) e Joan (Christina Hendricks), além das desventuras domésticas de…

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    Out of Season

    Trago para vocês hoje mais um não-lançamento (aguardem um TOP 13 cantoras 2018), mas um dos meus discos @feitoporelas preferidos da vida. Era natal de 2004, creio eu, eu já gostava de Portishead, e vi essa mulher maravilhosa cantando ‘Funny time of year’ ao vivo na telinha (saudades MTV). Out of Season (2002) é o trabalho “solo” da Beth Gibbons com Rustin Man, alguns anos depois de formar com Geoff Barrow em uma fila de desempregados a incrível banda de trip hop já citada. “Deus sabe como eu adoro a vida… não podia pedir por mais”, assim ela começa em tom melancólico, ao som de um violão religioso, pode se ouvir a…

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    Ash & Ice

    A dica musical da quinzena é o álbum mais recente do The Kills, Ash & Ice(2016) – com bastante atraso, eu sei, mas só parei pra ouvir agora! 😀 A dupla é formada pela cantora americana Alison “VV” Mosshart (também do supergrupo The Dead Weather, mas melhor aqui na minha opinião) e o guitarrista inglês Jamie Hince. Na última newsletter eu abri meu coração musical pra vocês, então desta vez serei bem concisa, até porque a vida é curta e eu só só crítica de cinema, oficialmente, de música sempre dou pitacos lá no @discosdaste. O que mais posso dizer sobre esses dois? Parecem melhores amigos EVER (pelo menos no videoclipe que coloquei abaixo…) Espero que…

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    Liana Padilha e Luca Lauri (No Porn)

    Desde criança sou alucinada por música. Desde os discos da Xuxa e Angélica, fitas da Mara Maravilha, CDS e vinis da minha mãe, cresci rodeada de sons que me empolgavam pra continuar apesar de tudo e me consolavam nas angústias cotidianas. Eu poderia escrever uma tese para cada banda e sua história na minha vida, de épocas em que era difícil o acesso (infinita gratidão pela MTV e pelos amigos por correspondência e nossas furtivas trocas de figurinhas musicais). Tive fases de roqueira, metaleira, neguei os pagodes que adorava por um tempo, deixei de curtir funks por recalque, mas fui acordando e hoje me entrego a todos os ritmos que aparecem e me encantam.…

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    Paraíso Perdido

    De volta ao cinema desde Cavalinho Azul (1984), Erasmo Carlos surge em frente às cortinas iluminadas pelo neon e nos convida para esquecer quem somos e passar duas horas no cabaré Paraíso Perdido (2018),  filme escrito e dirigido pela cineasta Monique Gardenberg (também responsável por Benjamin(2003) – a menos terrível entre as adaptações dos livros do Chico Buarque), e agora disponível no serviço de streaming.Imã (vivida pelo cantor Jaloo) sofre agressões de intolerância na porta do local. Resta saber se o tratamento dado a ela pelo filme também não foi transfóbico, pois há uma necessidade de reforçar o gênero masculino da personagem que aos 20 anos se diz feliz. Fica evidente a hipocrisia e o preconceito do…

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    Luiza Lian

    Como vocês já devem ter reparado aqui, ADORO descobrir cantoras, tanto novas quanto antigas (valeu por ter postado essa deusa no seus stories, @lucifernandinha). Pena que demorei tanto pra conhecer o trabalho da Luiza Lian e estou absolutamente encantada! Eu sei que costumo ser muito efusiva com minhas ídalas mas é sério, tirem um tempinho para escutá-la! A moça acaba de lançar seu terceiro álbum, Azul Moderno, que já começa com pérolas como Vem Dizer Tchau e Mil Mulheres (essa toca muito fundo, coisa linda, linda!) O disco anterior, Oyá Tempo, delineia a presença da espiritualidade na música da paulista que “queria ser baiana“. Há uma versão videoclíptica dele no YT! Mas o meu preferido é o primeiro, o homônimo Luiza Lian (☆☆☆☆☆ no @discosdaste), mais pesado e…

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    Sinto Muito- Duda Beat

    Tenho uma relação especial com a música e o estilo brega. Demorei pra entender isso – creio inclusive que o filme Amor, Plástico e Barulho da diretora Renata Pinheiro ajudou muito – mas agora  aceito, meu coração é tão kitsch que deve ter o formato de um abacaxi! 😀 Neste ano de Xangô, que tá pesado e intenso pra geral, acredito, além do meu amado Johnny Hooker, Duda Beat tem suprido essa necessidade de cantar e dançar pra expurgar todas as sofrências. Com seu delicioso sotaque, a pernambucana chegou para lacrar no primeiro disco, Sinto Muito (clique no título em destaque para ouvir no Spotify). Como pra mim importa mais a emoção do que a razão, vou deixar aqui um…

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    Soltar os Cavalos- Julia Branco

    Eu estava frenética na pista no show da Letrux quando uma moça de cabelos muito pretos vestida de prateado me pediu licença em meu transe pra subir ao palco. Era Julia Branco, que ouvi pela primeira vez a cantar ‘Que estrago’ com a deusa vermelha. Demorou até que eu parasse pra ouvir e permitisse que o álbum “Soltar os cavalos” dominasse meus dias. Daqueles que chegam bem na hora certa. Uma carta aos meus 30 anos, um manifesto de quem não quer mais passar a vida calada, um grito por liberdade que começa com o mantra: “Sou forte, sou grande, sou do tamanho do medo” e me convida pra atravessar…

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    Gilda Nomacce é LILITH em curta de Edem Ortegal

    Tive a sorte de, em meio a minha pesquisa de mestrado sobre o mito de Lilith, descobrir este curta fantástico de Edem Ortegal, ainda por cima estrelado pela deusa Gilda Nomacce, minha ídola dos filmes da Juliana Rojas. Foi uma surpresa ver como a história foi bem representada mais uma vez nas telas (beijo Monica […] https://stephaniaamaral.wordpress.com/2018/08/23/gilda-nomacce-e-lilith-em-curta-de-edem-ortegal/...