Críticas e indicações
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INDIANARA
Indianara (2019), de Aude Chevalier-Beaumel e Marcelo Barbosa, longa candidato à Palma Queer ano passado em Cannes e que hoje estreia por aqui, é um registro audiovisual poderoso e importante de momentos históricos atuais do Brasil e da luta de pessoas trans pela liberdade de existir e de ocupar espaços. Sem intermédio de legendas ou […] https://stephaniaamaral.wordpress.com/2020/06/25/indianara/...
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Alerta Selvagem, de Susy Freitas
Finalmente comprei meu exemplar do Alerta Selvagem (Editora Patuá), livro de poesia da jornalista, professora, Elvira (e amiga!) amazonense Susy Freitas. Os poemas começam intimistas, no “quarto em que dorme o inesperado” (‘o amigo’), o convite para beber (‘aprendizagem’/’beba’), ao que passam para alteridade dos “territórios percorridos nos sonhos dos outros” (‘aberta’). A carreira como crítica da autora é referenciada (‘cinema’ e ‘mise en abyme’), ela comenta sobre o vazio existencial virtual (‘a entertainer definitiva’), “ninguém nunca vai saber que horas você foi dormir” (‘pobre menina’), e o livro termina com seu caráter político acentuado, da crítica social ao pedigree gourmetizado (‘condomínio’) até a folia final “nas noites ébrias…incerteza nos corpos”…
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10 mulheres protagonistas em filmes brasileiros contemporâneos
A história do cinema nacional é uma história de lutas. Enfrentando escassez de recursos, financiamentos e incentivos, passando por censuras e outros tipos de dificuldades, um filme brasileiro quando ganha as telas se torna parte de um patrimônio cultural em risco. Isso reflete em como nossa produção cinematográfica é marcada por ciclos, momentos de altos e baixos. No dia 19 de junho é comemorado o Dia do Cinema Brasileiro. Esta data foi escolhida em referência a ocasião em que, segundo historiadores, o ítalo-brasileiro Afonso Segreto se tornaria o primeiro diretor e cinegrafista do país. Em 19 de junho de 1898, ele fez as primeiras imagens em movimento do Brasil, registrando…
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Diário de uma filmografia: Julia Roberts
Dia dos Namorados chegando e com ele uma jovem tradição do Feito por Elas: um episódio sobre comédias românticas. Majoritariamente brancas e heteronormativas, o gênero tem uma infinidade de filmes repetitivos e pouco inspirados. Ainda assim tem exemplares deliciosos, que vão das comédias malucas da Hollywood clássica ao texto afiado de Nora Ephron. Em 2017 começamos com a própria Nora Ephron e a ela se seguiu a Nancy Meyers no ano seguinte, ambas roteiristas e diretoras estabelecidas no gênero. Em 2019 resolvemos falar sobre uma atriz: Sandra Bullock, uma das queridinhas dos romances da década de 1990. E veio a promessa: em 2020 seria a vez de Julia Roberts, que…
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Flaira Ferro Virada na Jiraya
As letras (que cutucam feridas certeiras) e as variações da voz de Flaira Ferro fazem ‘Virada na Jiraya‘ (2019) um disco extremamente autêntico. A cantora recifense homenageia suas antepassadas em ‘Faminta’, faz um coro feminino necessário com Sofia Freire, Ylana e Isaar em ‘Germinar’ (“dentro de nós acumulamos pesos cruéis”), entre violinos e batucadas condizentes com o poder da faixa. Apesar da insistência em melodias alegres, pois “uma cidade triste é fácil ser manipulada”, ela valoriza culturas e o que mais precisamos nesse momento, ‘Estudantes’ (“mesmo que o destino reserve um presidente adoecido e sem amor”). ‘Revólver’ (“no contra ataque da guerra: arte!”) lembra que “o frevo é o nosso…
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Filmes dirigidos por mulheres para ver no Telecine
Continuando nessa série, depois de listar filmes de diretoras que já abordamos em nossos podcast disponíveis na Netflix e no Prime Video, chegou a vez do streaming do Telecine. Segue a lista, todos com link direto para o filme: La Pointe Courte (1955), de Agnès Varda Cléo das 5 às 7 (Cléo de 5 à 7, 1962), de Agnès Varda As Duas Faces da Felicidade (Le Bonheur, 1965), de Agnès Varda Os Renegados (Sans Toit Ni Loi, 1985), de Agnès Varda Varda por Agnès (Varda par Agnès, 2019), de Agnès Varda Que Horas Ela Volta? (2015), de Anna Muylaert Amelia (2009), de Mira Nair O Segredo das Águas (Futatsume No…
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Filmes dirigidos por mulheres para ver no Prime Video
Preparamos mais uma lista de filmes para você aproveitar, dessa vez no Prime Video da Amazon. Como na lista da Netflix, são filmes muito variados e destacamos aqueles dirigidos por cineastas a quem já dedicamos programas. Segue a lista, todos com link direto para o filme: Psicopata Americano (American Psycho, 2000), de Mary Harron É Proibido Fumar (2009), de Anna Muylaert Sabor da Vida (An, 2016), de Naomi Kawase O Segredo das Águas (Futatsume no mado, 2015), de Naomi Kawase Brilho de uma Paixão (Bright Star, 2010), de Jane Campion Bling Ring: A Gangue de Hollywood (Bling Ring, 2013), de Sofia Coppola Jogo Perverso (Blue Steel, 1989), de Kathryn Bigelow…
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Filmes dirigidos por mulheres para ver na Netflix
Em meio a quarentena muitas pessoas pediram dicas de filmes que possam ver em plataformas de streaming. Como as opções são muitas, separamos para vocês filmes dirigidos por diretoras que já abordamos em nossos programas. Hoje listamos aqueles disponíveis na Netflix. Tem filme para todos os gostos! Segue a lista, todos com link direto para o filme: Mãe Só Há Uma (2016), de Anna Muylaert Feira das Vaidades (Vanity Fair, 2004), de Mira Nair Em Carne Viva (In the Cut, 2003), de Jane Campion O Destino de Júpiter (Jupiter Ascending, 2015), de Lana e Lilly Wachowski As Vozes (The Voices, 2014), de Marjane Satrapi Califórnia (2015), de Marina Person O…
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As heroínas e o mundo nerd
O dia 25 de maio é a data em que se comemora mundialmente o Dia do Orgulho Nerd. Mas também é a celebração do Dia da Toalha. Desde a première do primeiro filme da série Guerra nas Estrelas, Star Wars – o Episódio IV: Uma Nova Esperança, que estreou em 25 de maio de 1977, a data passou a ser usada para celebrar a cultura nerd. Já a morte do escritor Douglas Adams em 11 de maio de 2001, por sua vez, levou seus fãs a escolherem uma data duas semanas depois, usando a toalha, objeto essencial em O Guia Do Mochileiro das Galáxias, para prestar suas homenagens. Curiosidades sobre…
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Eu nunca…
Ao invés de colocar as demais séries em dia ou assistir algo das mil listas que faço, acabei pagando língua ao ver numa tacada só um seriado adolescente, que costumo ter preguiça (com exceção de Sex Education). Das criadoras Mindy Kaling e Lang Fisher, Eu Nunca…, disponível na Netflix, trata dos conflitos típicos de uma garotinha no ensino médio, mas rompe certos clichês e tem o diferencial de trazer elementos da cultura indiana e muitos personagens de diversas etnias, ainda que todos extremamente cheios da grana e outros com subjetividade pouco aprofundada, como as melhores amigas de Devi, Fabiola e Eleanor. Cômica e dramática em doses bem calculadas, passam rápido os 10…