• Cinema,  Críticas e indicações

    Lady Bird: A Hora de Voar (Lady Bird, 2017)

    I’m broke but I’m happy, I’m poor but I’m kind I’m short but I’m healthy, yeah I’m high but I’m grounded, I’m sane but I’m overwhelmed I’m lost but I’m hopeful, baby What it all comes down to Is that everything’s gonna be fine, fine, fine ‘Cause I’ve got one hand in my pocket And the other one is giving a high five (Hands in My Pocket- Alanis Morissette) O ano é 2002. Em uma casa na periferia de uma monótona cidade de interior, uma jovem de dezessete anos discute com sua mãe sobre seus planos para o futuro (ou a falta deles). Quer cursar uma universidade, quer ir para…

  • Cinema,  Críticas e indicações,  Filmes

    Filmes assistidos em fevereiro

    Véspera do Oscar, estou com quatro rascunhos de críticas salvas e não escritas, desisti de fazer o desafia dos vencedores de melhor filme de todos os anos, estou com mais de uma dúzia de filmes atrasado para ver na próxima semana para projetos variados, devendo um artigo pra minha orientadora, cansada num nível que eu nem sei dizer. Mas pelo menos consegui botar as leituras atrasadas em dia, agora posso começar a atrasar as próximas D: (rindo pra não chorar). Quase não vi filmes esse mês (acho que dos listados aqui pelo menos cinco são curtas). Mas é isso, vida que segue. Oscar: Me Chame Pelo Seu Nome (Call Me…

  • Livros,  Podcasts

    Feito por Elas #44 Orlando

    O episódio de hoje é um especial, parte de um crossover chamado #DaPaginaPraTela, criado pelo podcast Covil de Livros. A proposta é fazer um programa sobre a adaptação de um livro para o cinema, juntando a equipe de um podcast de literatura e um sobre a sétima arte. Nossas escolhas foram o livro Orlando- Uma biografia, publicado pela romancista britânica Virgínia Woolf em 1928, bem como o filme Orlando- A Mulher Imortal (Orlando, 1992), dirigido pela cineasta e roteirista também britânica Sally Potter. O programa é apresentado por Isabel Wittmann do Estante da Sala, Stephania Amaral do site homônimo e Instagram Discos da Ste, com a participação da convidada Domenica Mendes, do Perdidos na Estante e O Podcast é Delas. Procure pela hashtag da iniciativa e ouça os outros programas. Ainda nessa…

  • Críticas e indicações,  Filmes

    Heroína(s) (Heroin(e), 2017)

    Mais um original Netflix, Heroína(s), dirigido por Elaine McMillion Sheldon é um dos indicados ao Oscar de melhor documentário curta-metragem esse ano. Nele acompanhamos a rotina de três mulheres: uma bombeira socorrista, uma juíza e uma missionária, lidando com as consequências do uso de drogas em sua comunidade, uma das regiões mais afetadas pelo problema nos Estados Unidos. Sem moralismo, mostra na força do trabalho delas a necessidade do amparo social e do cuidado médico em detrimento de respostas geralmente utilizadas na “guerra às drogas”, que mais se pautam em papel midiático. Dessa forma, os fatores humanos são trazidos ao espectador de maneira eficiente, dada a curta duração

  • Notícias,  Recados

    Bolão do Oscar 2018

    Esse ano quase desisti de fazer o meu “tradicional” bolão do Oscar, mas aí uma amiga perguntou se eu não iria organizá-lo e me rendi à ideia. Como nos anos anteriores, optei por usar o site Gold Derby, que já calcula o resultado automagicamente e onde dá pra colocar os candidatos de cada categoria de forma ranqueada, então mesmo se você errar, ainda ganha pontos proporcionais pela sua aposta. O bolão é fechado ao público: só os participantes vêm o resultado. Por isso o único meio de fazer parte é sendo convidado por e-mail, o que está longe do ideal, mas tem a facilidade de ninguém precisar ficar computando o…

  • Podcasts

    Feito por Elas #43 Dee Rees

    No programa de hoje falaremos sobre a diretora e roteirista estadunidense Dee Rees, trazendo seu cinema visualmente impecável, que aborda questões étnico-raciais, de gênero e queer. Conversamos sobre seus filmes Pariah (2011), Bessie (2015) e Mudbound: Lágrimas Sobre o Mississipi (Mudbound, 2017), que tem 4 indicações ao Oscar. O programa é apresentado por Isabel Wittmann do Estante da Sala, Stephania Amaral do site homônimo e Instagram Discos da Ste, Camila Vieira do Sobrecinema, Ana Paula Alves Ribeiro, do Antropologia do Cinema e Instagram pessoal e Samantha Brasil do Delirium Nerd, Sobre Elas e Cineclube Delas. Edição: Isabel Wittmann e Felipe Ayres Feedback: contato@feitoporelas.com.br Feed|Facebook|Twitter|Instagram|Letterboxd Arte da capa: Amanda Menezes Vinheta: Mey Linhares Assine nosso Padrim Assine nosso Patreon Mencionados: [FILME] Moonlight: Sob a Luz do Luar (Moonlight, 2016), de Barry Jenkins [FILME] Eu Não Sou Seu Negro (I Am Not Your Negro, 2016), de Raoul Peck [FILME] Tomboy (2011), de Céline Sciamma [FILME] Taxi (2004), de Tim Story [FILME] Viagem das Garotas (Girls…

  • Críticas e indicações,  Livros

    Frankenstein

    Frankenstein ou o Moderno Prometeu foi escrito por Mary Shelley (1797-1851) em 1816 quando ela tinha apenas 19 anos e publicado com crédito para a autora em 1831. O romance gótico questiona vingança, remorso, aparência física, justiça. Assim como sua criatura, Victor Frankenstein não é uma personagem plana. Na obra que passa longe do maniqueísmo, os conceitos de bem e mal se misturam. Tanto o criador como o monstro manifestam empatia, e apesar de seus atos hediondos, percebemos suas motivações, daí o fascínio que nos causam. No posfácio da edição de 1985 da LPM, o crítico Harold Bloom comenta a confusão popular de se batizar a criatura com o nome…

  • Críticas e indicações,  Filmes

    Os Filhos da Meia-Noite (Midnight Children, 2012)

    Recentemente, em nosso programa sobre a cineasta Deepa Mehta, conversamos sobre seu filme Earth (1998), que aborda a questão da partição da Índia, que separou uma parte de seu território para a criação do Paquistão. Os Filhos da Meia-Noite, também da diretora, tem seu pontapé inicial no mesmo evento. Adaptado do romance de Salman Rushdie, acompanha a vida de um rapaz que nasceu à meia noite do dia da independência do país, filho de uma artista de rua. A enfermeira trocou-o com o bebê nascido exatamente no mesmo momento, de pais ricos, desejando que aquela criança tivesse acesso ao conforto que lhe seria negado de outra forma. Mas dessa forma condenou o…

  • Críticas e indicações,  Filmes

    Mudbound: Lágrimas Sobre o Mississipi (Mudbound, 2017)

    Com direção de Dee Rees, o drama é centrado em dois soldados, um negro e um branco, que retornam a suas casas depois da 2ª Guerra Mundial e precisam voltar a se encaixar nas rotinas familiares, com pessoas que não vivenciaram os mesmos horrores que eles. A terra, e pertencimento e o racismo são os temas que se destacam. O filme foi indicado ao Oscar de melhor roteiro adaptado (por Dee Rees, que se tornou a 1ª mulher negra indicada na categoria), melhor atriz coadjuvante, melhor canção original (ambas Mary J. Blige) e melhor fotografia (Rachel Morrison, 1ª mulher indicada em 90 anos de premiação)

  • Podcasts

    Feito por Elas #42 Kathryn Bigelow

    No programa de hoje falaremos sobre a diretora, produra e roteirista estadunidense Kathryn Bigelow. Como sua filmografia extensa,optamos por falar de seus filmes mais recentes: Guerra ao Terror (The Hurt Locker, 2008), com o qual se tornou a 4ª mulher a ser indicada ao prêmio de direção no Oscar e a primeira e por enquanto única a vencer; A Hora Mais Escura (Zero Dark Thirty, 2012) e Detroit em Rebelião (Detroit, 2017). O programa é apresentado por Isabel Wittmann do Estante da Sala, Stephania Amaral do Cinematório e Instagram Discos da Ste e Michelle Henriques, do Leia Mulheres e Feminist Horror. Edição: Isabel Wittmann e Felipe Ayres Feedback: cinemafeitoporelas@gmail.com Feed|Facebook|Twitter|Instagram|Letterboxd Arte da capa: Amanda Menezes Vinheta: Mey Linhares Assine nosso Padrim Assine nosso Patreon Mencionados: [FILME] Born in flames (1983), de Lizzie Borden [FILME] Glória Feita de Sangue (Paths of…