Filmes
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Filmes dirigidos por mulheres para ver na Netflix
Em meio a quarentena muitas pessoas pediram dicas de filmes que possam ver em plataformas de streaming. Como as opções são muitas, separamos para vocês filmes dirigidos por diretoras que já abordamos em nossos programas. Hoje listamos aqueles disponíveis na Netflix. Tem filme para todos os gostos! Segue a lista, todos com link direto para o filme: Mãe Só Há Uma (2016), de Anna Muylaert Feira das Vaidades (Vanity Fair, 2004), de Mira Nair Em Carne Viva (In the Cut, 2003), de Jane Campion O Destino de Júpiter (Jupiter Ascending, 2015), de Lana e Lilly Wachowski As Vozes (The Voices, 2014), de Marjane Satrapi Califórnia (2015), de Marina Person O…
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As heroínas e o mundo nerd
O dia 25 de maio é a data em que se comemora mundialmente o Dia do Orgulho Nerd. Mas também é a celebração do Dia da Toalha. Desde a première do primeiro filme da série Guerra nas Estrelas, Star Wars – o Episódio IV: Uma Nova Esperança, que estreou em 25 de maio de 1977, a data passou a ser usada para celebrar a cultura nerd. Já a morte do escritor Douglas Adams em 11 de maio de 2001, por sua vez, levou seus fãs a escolherem uma data duas semanas depois, usando a toalha, objeto essencial em O Guia Do Mochileiro das Galáxias, para prestar suas homenagens. Curiosidades sobre…
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A maternidade no cinema em 7 filmes do Telecine
As representações da maternidade no cinema muitas vezes são limitadas à romantização ou à demonização, resultando em narrativas que reforçam estereótipos e pouco – ou nada – contribuem para uma real aproximação e para reflexões aprofundadas sobre essa experiência tão complexa. Tal complexidade está, inclusive, nas diferentes perspectivas e nuances dentro do tema: ser mãe ou estar em relação com uma mãe (sendo filha(o), neta(o), pai etc), ser mulher que não planeja ter filhos e sofre as pressões sociais dessa escolha, ser julgada em relação ao mito do instinto maternal e suas implicações ou ainda exercer algum aspecto da maternidade ou a função materna sem possuir o laço sanguíneo, entre…
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6 figurinistas para conhecer no Telecine + 1 extra
O figurino é uma ferramenta potente na narrativa, que nos conta sobre onde e quando a história se passa, nos revela detalhes sobre a personalidade de seus personagens e dá pistas, aliado a outros elementos do design de produção, sobre o tom e a atmosfera da história a ser contada. Figurinos não se resumem a roupas bonitas: eles precisam servir ao que está sendo contado. Muitas vezes figurinistas firmam parcerias constantes com pessoas que dirigem filmes e são, em grande parte, responsáveis pela estética que costumamos associar justamente àquela direção. Por esse motivo, apresentamos aqui seis figurinistas, com indicações de filmes para você conhecer um pouco mais sobre suas obras…
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Jane Fonda’s workout
Pois é gente, tudo mundo já sabe que É PRA FICAR EM CASA, né? (na medida do possível, claro…) E sabemos também que muito tempo ralando no PC ou mesmo vendo filmes a coluna até dói… Então desenterrei uns exercícios vintage de ninguém menos que a maravilhosa Jane Fonda! <3 Infelizmente não tem legenda em português, mas são bastante autoexplicativos e não parecem difíceis no início… (bom, não experimentei todos ainda). Esta sequência abaixo é pra iniciantes como eu que apenas não querem ficar muito enferrujados e liberar uma endorfina básica durante a quarentona. Em todo caso, já vale a pena assistir pela nostalgia oitentista (com direito a uma trilha característica atmosférica…
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Gigolô Americano e Teresa de Lauretis
Esse texto foi originalmente escrito em meu perfil no Letterboxd, mas resolvi trazê-lo para o blog. Em seu livro Alice Doesn’t: Feminism, Semiotics, Cinema, Teresa de Lauretis, em certo momento, discute a relação entre imagem e prazer (tomando emprestado de Laura Mulvey), mediada ou mediando a sexualidade, nos termos de Foucault. Afirma: Como resultado direto da formação histórica da sexualidade, a representação imagética do corpo, presente do prazer visual do cinema, é um ponto focal de qualquer processo de identificação, exercendo uma influência sobre o espectador comparável apenas à tensão da narratividade (p.82, tradução minha) Coloca, portanto, a presença do corpo em cena como fundamental na forma como nós projetamos…
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Filmes inspirados em obras de escritoras
Quando um livro ganha uma adaptação cinematográfica, a pergunta pela fidelidade à obra original parece sempre ganhar um peso maior para os leitores. Já os amantes da sétima arte costumam defender que não existe adaptação 100% fiel, na medida em que o cinema é uma arte com linguagem própria, diferente da literatura. Um livro transcriado em filme pode produzir boas relações entre as duas artes e permitir novas releituras dos universos criados por escritores. O serviço de streaming do Telecine oferece aos seus assinantes um catálogo diversificado de filmes inspirados em livros escritos por autoras. O Feito por Elas apresenta uma lista de cinco longas com esse recorte. O Talentoso…
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Meio Irmão: o cinema, a política e a poética
Essa crítica foi publicada originalmente no dia 11 de novembro de 2018 no Dossiê do Juri Abraccine da 42ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, do qual fiz parte. Entre cada sessão, os encontros fugazes acompanhados de breves palavras pesarosas que escapam pelos lábios. Na convergência de pessoas, olhares se cruzam e comentários misturam as obras vistas com os acontecimentos concomitantes. Entre o dia 18 e 31 de outubro ocorreu a 42ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo. O senso de normalidade da cinefilia é quebrado pelo mundo que chama do lado de fora do cinema. O processo eleitoral acirrado, marcado pela inverdade compartilhada em massa e por discursos…
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Aves de Rapina: Arlequina e sua Emancipação Fantabulosa
diamonds are a girls best friend A letra da canção interpretada por Canário Negro (Jurnee Smollett-Bell) na casa noturna onde trabalha contextualiza: “This is a man’s world”. É um mundo de homens, em que o parceiro de Renee Montoya (Rosie Perez) na polícia levou o crédito pelos seus feitos, em que a Caçadora (Mary Elizabeth Winstead) precisa vingar a morte de sua família por outros homens e em que Arlequina (Margot Robbie) é conhecida e protegida por ser namorada de Coringa e sem ele o jogo muda. O chefe de polícia é um homem, o magnata-vilão Roman Sionis/ Máscara Negra (Ewan McGregor) é um homem, seus capangas também são homens.…
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ARLEQUINA
Depois do fracasso de Esquadrão Suicida, nada mais justo que um filme do Coringa sem Arlequina… e um filme da Arlequina sem Coringa. Mesmo submissa (servidão justificada pela etimologia do nome) eu já a adorava em todas as cenas do infame filme de herói – gênero despreferido – já citado. Agora dona de uma película […] https://stephaniaamaral.wordpress.com/2020/02/05/arlequina/...